terça-feira, 2 de novembro de 2010

Tragicomédia

Desde sua fundação na década de sessenta, Brasilia já foi transformada em muitas coisas. Para os militares foi um bunker, para Fernando Collor picadeiro de circo, já para o alto comando dos tucanos, foi casa de varaneio e para o atual regente Lula, linha de produção de alguma metalúrgica. Em 2011, após a posse de Dilma, o paraíso verde plano do Brasil se tornará algo similar as tragicomédias encenadas na Grécia antiga, adotando a famosa política do pão e circo utilizada no império romano. Mas o que muitos não sabem é que nos bastidores deste show entrará em vigor um plano de governo totalmente primitivo, tendo como fonte de inspiração a ilha de Fidel Castro. A própria situação divulgou uma propaganda política que mostra indícios de sua verdadeira intenção, que é cortar os subsídios fornacidos ao povo com o propósito de melhor redistribuir essa verba as classes mais baixas, tendo como foco a região norte e nordeste, considerada as regiões mais pobres (ou seja, o proletário). A não privatização do pré-sal e a negativa da venda das reservas pretolíferas recém descobertas fechará muitas portas ao Brasil no quesito comercial. Agora, questiono o que vamos fazer com tanto petróleo se não vamos vendê-lo, iremos beber?
Pois é senhores, não sou simpatizante da política elitista do PSDB, muito menos da filial do greenpeace brasileira, mas ter como representante uma gaúcha que não pode nem pensar em colocar o pé na Casa Branca porque será imediatamente presa (Dilma Roussef foi condenada nos Estados Unidos pelo seqüestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, na década de 60) é algo lamentável. Mas como em um bom espetáculo teatral, também possui o seu lado cômico, representado pela fala de Chico Buarque, que declarou apoio a Dilma porque a mesma não falaria com voz fina em Washington (como irá falar se não pode ir até lá?), porém o fato mais curioso é que desde o tempo de Tomé de Souza o Brasil elege uma representante do sexo feminino, mas continuará tendo uma primeira dama.

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