sábado, 7 de abril de 2012

"A Volta De Uma Mente Que Nunca Se Foi"

Agora, neste exato momento, volto a publicar postagens em meu blog. O intuito inicial apenas se faz relevante no aspecto entretenimento, porém com o curso normal dos fatos, acredito que a alcunha cientifica e jornalística irá retornar de modo natural, uma vez que o dono de tais narrativas possui por influência direta escritores do cacife de F. Scott Fitzgerald e Gertrud Stein. A fase pode ser considerada alheia, o momento único e a ocasião imperdível, mas garanto que o mal humor e a sagacidade de outrora permaneceram, voltando a ativa ainda mais implacáveis do que nunca.
Boa leitura à todos.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Fechando as Cortinas

E assim, encerro minhas atividades nesse blog.
Creio que o material disponivél para leitura seja no minímo interessante, talvez por sua criatividade e inteligência ou por seu marasmo e ignorância. Deixarei que o leitor julgue por si só.
Seguirei o fluxo normal de todas as coisas, nascer, viver e morrer.
Para finalizar, cito uma última frase, dita por Raul Seixas na canção Meu Amigo Pedro:
"Mas tudo acaba onde começou".
Que assim seja.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Caprichos do Destino

"Se Deus um dia olhasse a terra e visse o meu estado
Na certa compreenderia o meu trilhar desesperado
E tendo ele em suas mãos o leme do destino
Não me deixaria cometer desatinos
É doloroso, mas infelizmente é a verdade
Eu não devia nem sequer pensar numa felicidade
Que não posso ter
Mas sinto uma revolta dentro do meu peito
É muito triste não se ter o direito de viver
Jamais consegui um sonho ver concretizado
Por mais modesto e banal sempre me foi negado
Assim meu Deus francamente devo desistir
Contra os caprichos da sorte eu não devo insistir
Eu quero fugir ao suplício a que estou condenado
Eu quero deixar esta vida onde eu fui derrotado
O fardo é pesado demais para mim
É doloroso, mas infelizmente é a verdade
Eu não devia nem sequer pensar numa felicidade
Que não posso ter
Mas sinto uma revolta dentro do meu peito
É muito triste não se ter o direito de viver"

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Dama da Noite

“Caminhando pela rua deserta
Sem nenhuma direção
Levando no bolso sua gaita
E nas costas o violão
O jovem músico estava a procurar
Um local para se apresentar
Alguém disposto a lhe ajudar
A sua arte demonstrar
E quando o lábio na gaita soprar
Toda tristeza irá consolar
Acompanhado de seu violão
A doce melodia no ar pairou
Sereno sem preocupação
Realizando o sonho que tanto almejou
Sentir o blues em seu coração”

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

"As Musas de uma Ilusão"

"Grandes sábios são os Deuses
Que escolheram viver no jardim
Que beira a perfeição
Fome e frio é coisa rara
Pois está em extinção
Mas viver no paraíso
Não é fácil não
E quando o tédio apareceu
Com toda sua lentidão
Os donos do mundo resolveram
Que fariam mais uma criação
Apelidando a criatura
De milagre da evolução
Pobres Deuses do Olimpo
Que deixaram a arrogância
Dominar a razão
Cometendo o pecado
De soprar vida num primata
Que não tinha coração
Egoísta por inteiro
Vitima da tentação
Pobres Deuses do Olimpo
Que de tanta decepção
Exilaram-se do mundo
Sufocando em sua dor
Vagando no escuro
Privados de sua visão
Não sentiram a presença
Do anjo traidor
E num sussurro enganador
O segredo da perdição
Revelou-se a criação
Iniciando a revolução
Crucificando o delator
Declarando autonomia
Perante o criador
Decidindo que era hora
De fazer sua evolução
E com o passar do tempo
O homem se transformou
Aprendeu a utilizar a mente
Tentando melhorar como gente
Mas o contrario aconteceu
E o homem regrediu
Tornando-se imbecil
Agindo como animal
Causando o próprio mal
Fazendo atrocidades
De maneira natural
Decidido a destruir
Esquecendo que depende do lugar
Para poder ter onde morar
Pobre ser humano
Castigado pela sua limitação
Aprendeu a levar a vida
Pecando contra seus próprios irmãos
Cometendo atos terríveis
De extrema ambição
Pobre ser humano
Imperfeito desde a criação
Ignorou todas as conseqüências
Das ações que cometia
Sem saber que isso o levaria
A uma enorme armadilha
Preparada pelos mesmos Deuses
Que regressaram após o cumprimento
De sua autoflagelação
A fim de reparar a falha
Cometida por sua distração
E num passe de mágica
As batidas de um coração
Finalmente foram sentidas
Pela criação
Trazendo a sensação de culpa
E o remorso que agia da maneira bruta
Causado pela maldade
E insanidade
Dos atos praticados
Por toda a humanidade
Esquecendo-se da razão de viver
Passou a existir por obrigação
Esperando a chegada
Do dia que seria tomada
A vida que um dia lhes foi dada"

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

"Drei Brasilianische Helden"

Em julho de 1944, o Brasil finalmente esboça uma real participação na 2° guerra mundial, enviando ao front de batalha pouco mais de vinte e cinco mil soldados, designados a combater nas trincheiras italianas.
Dentre os recrutas, haviam três soldados que mudariam o rumo e a sorte da FEB (Força Expedicionária Brasileira) durante o conflito, renovando as chances de vitória brasileira e adquirindo o respeito e reconhecimento até mesmo dos rivais nazistas.
Durante uma incursão brasileira em território inimigo, o 12° batalhão nazista realiza um brilhante deslocamento de suas tropas e acaba por cercar trinta de seis pracinhas que fariam a escolta dos mensageiros até cruzarem as linhas inimigas.
Impedidos de realizarem sua tarefa, acabam se refugiando em uma velha e desativada vinícola, dando ínicio a uma das mais sangrentas batalhas das quais estaria presente o contingênte da FEB.
Isolados de qualquer escolta ou patrulha para lhes auxiliar, resolveram circundar os vales do local, afim de escapar do inimigo, mas foram cercados pela divisão 103° airbone do general Hermann Fegelein, que prontamente ordenou aos três mensageiros a rendição e entrega do material que transportavam.
Decididos a defender e lutar pela posse da valiosa carga (a mesma continha cartas e objetos pessoais que foram enviados pelos familiares dos pracinhas), o trio combateu os alemães até ficarem sem munição, sendo capturados e executados posteriormente.
Admirado com a bravura e determinação dos três brasileiros, o comandante mandou enterrá-los em cova rasa, colocando sobre a mesma uma cruz e uma placa com a inscrição: "Drei brasilianische helden", que em bom português significa “três heróis brasileiros”.
Os combatentes Geraldo Baêta da Cruz, Arlindo Lúcio da Silva e Geraldo Rodrigues de Souza morreram como heróis em Montese (vilarejo italiano), dando suas vidas para defender as palavras de incentivo e conforto das familias brasileiras que possuíam parentes no conflito. Sacrificaram-se pelo alento que receberiam os soldados de seus entes mais próximos por meio daquelas cartas.
Informado sobre o conteúdo da missão do trio, o comandante gendarme enviou ao encontro do general brasileiro um de seus mensageiros munido de uma bandeira branca, uma mensagem que ele mesmo escreverá e todo o material que havia capturado durante o combate.
A carta continha os seguintes dizeres:
"Aos cuidados do supremo comandante desta força, transmito minha admiração e meus sinceros cumprimentos á bravura de seus homens, dos quais tive o prazer de estar em batalha contra três bravos soldados, sentindo na pele a maior dificuldade e enfrentamento do qual me deparei nesta guerra. Praticando um gesto de nobreza e honrando a memória dos fuzileiros, o alto comando do terceiro reich abre mão da posse do materia transportado e devolve a carga ao exército brasileiro.Informamos que os seus compatriotas mortos em batalha se encontram sepultados ao leste, próximo a um grande campo de feno.
Os cumprimentos de Hermann Fegelein, general de campo do esquadrão de paráquedistas da divisão 103° airbone.
Após quase nove meses de batalha e com um número aproximado de 475 baixas, os pracinhas brasileiros retornam a terra natal após participarem de quase 89 missões, triunfando na sua grande maioria.

~
Canção dos Expedicionários
*
"Você sabe de onde eu venho
Venho do morro, do engenho
Do alto dos cafezais
Venho das praias sedosas
Das montanhas alterosas
Dos pampas, do seringal
Das margens crespas dos rios
Dos verdes mares bravios
Da minha terra natal
Na mira do meu fuzil
Nas asas do meu ideal
Eu carrego a glória do Brasil
Eu venho da minha terra
Da casa branca da serra
E do luar que ilumina o sertão
Ó minha terra querida
Da Senhora de Aparecida
E do Senhor do Bonfim
Venho do além desse monte
Que ainda azula o horizonte
Onde canta o sabiá
Venho do verde mais belo
Do mais dourado amarelo
Do azul mais cheio de luz
Cheio de estrelas azuis
Que se ajoelham deslumbradas
Fazendo o sinal-da-cruz
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Carregando em peito aberto
A marca que simboliza
A Vitória que virá"

Dedicado a todos os guerreiros que defenderam nossa pátria da opressão e tirania imposta pelos inimigos da liberdade.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A Sentença Que Condena Toda a Humanidade

Pena de morte. Um assunto que gera opiniões extremamente distintas. Os mais conservadores apoiam fervorosamente a idéia de que crimes hediondos devem ter a morte como punição. Já os mais liberais e adeptos do movimento humanista repudiam tal ato.
Enfim, se cadeira elétrica reabilitasse os seus infratores, todos os pais e mães iriam colocar os seus filhos de castigo sentados em uma. Todos podem errar, assim como todos podem se recuperar.