terça-feira, 5 de outubro de 2010

Anti-semitismo não é tradição alemã, mas sim do Vaticano

"Judeus conversos eram apanhados por intrigas e vestígios de prática mosaica: recusa de porco, toalhas lavadas à sexta-feira, uma prece escutada à soslaia, freqüência irregular à igreja, uma palavra mal ponderada. Caso alguem pertencente a esse povo pecador recusar-se a conversão, não vejo outra maneira senão quiema-los até pagarem seus pecados com Deus".
Frase extraída de uma carta pertencente a um padre católico praticante da inquisição espanhola.
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A primeira manifestação de ódio e desagrado contra o povo judeu não foi iniciada por Hitler nem pela Gestapo ou pelos adeptos do nacional-socialismo, mas sim pelo papado de Roma, que caçava todo aquele que se recusasse a abandonar suas tradições. Quando penso a respeito, chego a conclusão de que o Nazismo foi considerado o único culpado pela morte de dois terços dos judeus, sendo Hitler considerado uma espécie de demônio, quando os precursores do Holocausto estavam dentro das igrejas, lugar considerado sagrado e livre de qualquer força maligna. O papa Lúcio III, Gregório IX e Inocêncio III foram os primeiros a conceber a grande idéia de ter como passatempo perseguir e queimar ainda vivos os judeus. A Alemanha nazista tem sua parcela de culpa? Com certeza, pagando por isso ao ver seu país mais uma vez derrotado em uma grande guerra, humilhado no julgamento de Nurenberg e suas terras divididas entre as potências vencedoras do conflito. E quanto ao Vaticano? Mais uma vez respaldado pelo ideal de que "matavam em nome do senhor", saiu impune. Me questiono se na época que Jesus Cristo andava pela terra, pregava a morte e a repressão entre os homens. Creio eu que não.
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“Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”.
Jesus Cristo

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